domingo, 9 de outubro de 2011

Família tem uma função primordial no combate à obesidade infantil.

Sedentarismo e o consumo de alimentos super calóricos, seriam as principais causas da obesidade infantil.

Na luta contra o excesso de peso, o apoio da família é fundamental.



muito gordura não é sinônimo de boa nutrição, principalmente em crianças. Dados do Ministério da Saúde apontam que, no Brasil,  6,6% das crianças de 0 a 5 anos sofrem de obesidade. Calcula-se que aproximadamente de 20% a 25% das crianças brasileiras apresentem excesso de peso na faixa etária entre 7 e 14 anos. Segundo esses mesmos estudos são 6 milhões de adolescentes obesos.

As principais causas para esse quadro estariam no sedentarismo, que as brincadeiras estão menos ativas, e no consumo excessivo de comidas super calóricas.

De acordo com a endocrinologista pediátrica, Viviane Pina, o principal segredo de sucesso no tratamento da obesidade infantil é a adesão familiar. “A família deve aderir as mudanças propostas ao paciente e não somente cobrá-las”, destaca a especialista, lembrando que as bases do tratamento são: orientação alimentar, a prática de atividade física e abordagem psicológica.

Em poucos casos,  pode-se introduzir medicações, como a sibutramina e orlistat, mas com critérios, pois ambas apresentam importantes efeitos colaterais, como a diarréia e flatulência”, completa Viviane. Para ela, nenhuma destas medicações é capaz de levar a um emagrecimento eficaz e sustentado se não houver mudança de estilo de vida.

Em relação as anfetaminas, a médica lembra que antes mesmo da proibição nessa última semana pela Anvisa, elas não faziam parte das medicações possíveis para tratamento da obesidade infantil, justamente pela ausência de estudos que mostrassem a segurança do seu uso na faixa etária pediátrica.

“Os pais devem incentivar hábitos alimentares saudáveis em casa desde os primeiros meses de vida da criança”, destaca Viviane Pina. Ela diz que, na maioria dos casos de obesidade infantil, há um erro alimentar importante, que se inicia em casa e se propaga também nos lanches da escola, nos passeios de final de semana no shopping. “Não que as crianças estejam proibidas de comer certas guloseimas de vez em quando, mas percebe-se queum exagero destes alimentos hipercalóricos”, completa a especialista.


Fonte: http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/familia-tem-uma-funcao-primordial-no-combate-a-obesidade-infantil/

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