A luta contra a balança e a busca por
uma vida melhor através da perda de peso são experiências que unem dois homens.
Além das histórias, eles também têm uma assustadora marca em comum: 300 quilos.
É com esse peso que o corretor de veículos Ricardo Braga, 44, tem que lidar
cotidianamente em sua condição de superobeso. Os mesmos 300 kg
atormentaram o vendedor autônomo Orlando Pinheiro Júnior, 46, cujo
tratamento resultou na perda de 142 kg - uma batalha acompanhada pelo Diário
durante os últimos 15 meses. O drama dos dois ilustra bem o desafio de saúde
pública que se tornou o excesso de peso. No Recife, 47% da população está com
sobrepeso. Outros 14,8% sofrem de obesidade. Os índices vêm aumentando a cada
ano.
Os números divulgados pelo Ministério da Saúde se apresentam como um alerta para a sociedade brasileira, cada vez mais desenvolvida tecnológica e economicamente, e que vem adotando um estilo de vida semelhante ao dos norte-americanos. Nos Estados Unidos, um em cada quatro habitantes está obeso. “Houve um aumento do poder de compra da população, mas não um incremento na qualidade do consumo. O fast-food hipercalórico e o sedentarismo acabam induzindo ao sobrepeso, que traz maior risco de doenças como hipertensão e diabetes, redutoras da expectativa de vida”, avalia Ruy Lyra, presidente-eleito da Federação Panamericana de Endocrinologia.
A saída mais lembrada pela população continua sendo a cirurgia de redução de estômago, a gastroplástia, a que Orlando se submeteu. “Foi uma mudança completa de vida. Hoje como de tudo, mas a quantidade é muito diferente e sou vigilante sempre. Não posso voltar a engordar”, afirma.
O recurso cirúrgico vem sendo cada vez mais frequente no tratamento da obesidade. Em 2003, foram realizados 16 mil procedimentos, enquanto em 2010, foram 60 mil. Apesar do expressivo crescimento, a opção não deve ser generalizada. “Esta é uma última alternativa, que deve ser apresentada quando outros tratamentos não surtem efeito”, explica o cirurgião bariátrico Gilberto Pagnossin.
Debate
Para discutir os efeitos da obesidade e debater quando a cirurgia é, de fato, indicada, a edição mensal da Reunião Multidisciplinar de Obesidade (RMO) receberá pacientes, ex-pacientes, familiares e curiosos em um encontro hoje, às 19h, no auditório do Hospital Santa Joana, no Derby. Psicólogos, nutricionistas, cirurgiões, anestesistas e fisioterapeutas se revezarão com pacientes que foram operados para discutir os riscos, efeitos, pré-requisitos e expectativas que envolvem a gastroplastia, como uma forma de esclarecer dúvidas.
Os números divulgados pelo Ministério da Saúde se apresentam como um alerta para a sociedade brasileira, cada vez mais desenvolvida tecnológica e economicamente, e que vem adotando um estilo de vida semelhante ao dos norte-americanos. Nos Estados Unidos, um em cada quatro habitantes está obeso. “Houve um aumento do poder de compra da população, mas não um incremento na qualidade do consumo. O fast-food hipercalórico e o sedentarismo acabam induzindo ao sobrepeso, que traz maior risco de doenças como hipertensão e diabetes, redutoras da expectativa de vida”, avalia Ruy Lyra, presidente-eleito da Federação Panamericana de Endocrinologia.
A saída mais lembrada pela população continua sendo a cirurgia de redução de estômago, a gastroplástia, a que Orlando se submeteu. “Foi uma mudança completa de vida. Hoje como de tudo, mas a quantidade é muito diferente e sou vigilante sempre. Não posso voltar a engordar”, afirma.
O recurso cirúrgico vem sendo cada vez mais frequente no tratamento da obesidade. Em 2003, foram realizados 16 mil procedimentos, enquanto em 2010, foram 60 mil. Apesar do expressivo crescimento, a opção não deve ser generalizada. “Esta é uma última alternativa, que deve ser apresentada quando outros tratamentos não surtem efeito”, explica o cirurgião bariátrico Gilberto Pagnossin.
Debate
Para discutir os efeitos da obesidade e debater quando a cirurgia é, de fato, indicada, a edição mensal da Reunião Multidisciplinar de Obesidade (RMO) receberá pacientes, ex-pacientes, familiares e curiosos em um encontro hoje, às 19h, no auditório do Hospital Santa Joana, no Derby. Psicólogos, nutricionistas, cirurgiões, anestesistas e fisioterapeutas se revezarão com pacientes que foram operados para discutir os riscos, efeitos, pré-requisitos e expectativas que envolvem a gastroplastia, como uma forma de esclarecer dúvidas.
Fonte: Diário de Pernambuco.
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